Muitas vezes as pessoas relacionam plano de carreira a sucesso
profissional, mas uma recente pesquisa realizada pela consultoria ETALENT em parceria com a Catho
revelou que o plano de carreira está atrelado à felicidade
profissional. Pode parecer similar, mas há uma sutil – e ao mesmo tempo
enorme – diferença entre uma coisa e outra. Quantos executivos que estão
no topo do topo não se sentem insatisfeitos com o que fazem? Milhares.
Conforme a pesquisa, 55% daqueles que estruturam direitinho como
alcançar seus objetivos se sentem felizes ou muito felizes com suas
vidas profissionais. O percentual cai para 33% dentre os que empurram a
carreira com a barriga. Invertendo um pouco a perspectiva, 38% dos que
não contam com planejamento se sentem pouco ou nada infelizes, contra
23% dos que colocam tudo no papel, no computador ou na cabeça mesmo. Mas
por que será que isso acontece?
Planejar tem a ver com enxergar de forma positiva e estimulante o
futuro, e força o indivíduo a focar, construir possibilidades, entender
as ferramentas necessárias para chegar lá. Quando você sabe por que está
fazendo determinada atividade e aonde aquilo vai te levar, de fato a
satisfação aumenta, porque é possível ver um propósito.
Mas Jorge Matos, presidente da ETALENT,
observa que não adianta gastar sua energia, seu tempo e seus
investimentos em uma trajetória sem saber se aquilo que você determinou
para si está de acordo com as habilidades que o seu comportamento,
naturalmente, pode gerar. “Investir no autoconhecimento é economizar
nos tropeços futuros que ocorrem quando a pessoa se sente perdida com
suas escolhas e de repente decide mudar tudo”.
O estudo foi realizado com base em 5.294 respostas obtidas por meio de questionário online em março de 2015.
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